Saudações ferroviárias!
O tema deste segundo post é justamente a resposta à pergunta “por que parou no primeiro”? Não parou! Ei-nos aqui para provar; tal qual uma locomotiva, apenas começamos devagar.
Por que tão lento? Numa palavra: olimpíadas.
Os últimos meses foram especialmente laboriosos para os estudantes/falantes de língua chinesa. Nunca tanta gente quis ou necessitou de serviços de ensino, tradução e acompanhamento de delegações; seja de brasileiros na China, seja de chineses no Brasil.
Escrevo do portão de embarque do aeroporto de Guarulhos (SP), enquanto aguardo o vôo que me levará ao Canadá e, em seguida, à China. Vôo mas, houvesse uma ferrovia Transamericana e outra Américo-asiática ali pelo estreito de Bering, deslizaria até Beijing.
Depois das olimpíadas, há muitas possibilidades para o nº 2 da Piuí: Transtibetana (De novo!), Trans-siberiana, Índia... Mas por hora, certeza mesmo é a de tomar um expresso – muito bem acompanhado – de Beijing até Hangzhou, meu novo ancoradouro.
Continua o esforço de reviver o imaginário da ferrovia no coração do brasileiro; um dia poderemos acessar a Amazônia tão fácil como os chineses o fazem até o teto do mundo e os desertos de Xinjiang.
Abraços, pé nos trens, e trens na estrada!
Rodrigo B.
Editor-Chefe