Minhas experiências no Japão e na Europa foram fantásticas, os trens excelentes; mas o expresso que me leva a Shanghai e traz de volta para Hangzhou todo fim de semana não fica devendo, é rápido, seguro, pontual e campeão em custo benefício. A dificuldade esta sendo conseguir passagens um ou dois dias antes da viagem; os 200 km vencidos em pouco mais de uma hora, à metade do preço dos ônibus (54 RMB, cerca de R$14), atraem legiões de passageiros de todas as idades e condições sociais.
Faço propaganda (sou formado nisso, veja bem) descarada e visualizo um futuro em que os falantes de chinês e português terão belos empregos no setor ferroviário; mas, seja lá que país leve o caneco do trem-bala tupiniquim, o importante é ver o Brasil acordando para o processo global de expansão ferroviária.
E não gasto mais latim, está tudo nas tais manchetes:
PAC 2 inclui estudos de 3 novas linhas de TAV
TAV chineses forçam cancelamento de vôos
Cresce número de passageiros no Eurostar
Nova ferrovia latina repercute na Argentina
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